As flores de plástico não morrem

Eu adoro flores. Dão vida para a casa e para o seu dia-a-dia. É verdade. Mas elas simplesmente não duram na minha mão. Não sei cuidar, como a minha mãe, que tem quase um jardim na varanda.

Será que é falta de amor? Será que falta de cuidado? Você que tem um jardim, qual é o seu segredo? Nem cactos sobrevivem comigo. Tristeza. Até tentei colocar alguns aqui em casa mas nada. Eles se mudaram para a casa da minha mãe e até estão crescendo. #fail

As únicas plantas que eu tenho em casa são as de plástico. Mas não tem a mesma graça. Eu adoro girassol, mas tenho medo dele morrer em vão. Uma vez comprei flores - rosas, para ser mais específica - e elas morreram em pouco tempo. E elas ficam com um cheiro terrível.

Depois nunca mais comprei flores. É que nem passarinho. Não acho que eles tem que ficar em uma gaiola presos. As rosas são fadadas a morrer, são lindas ao receber, mas com o tempo ficam murchas e tristes. Prefiro vê-las em um jardim, vivas, coloridas e radiantes.

 Não acho que um ramalhete de flores seja prova de amor. Prova de amor é um abraço, um sorriso, aquele aconchego no sofá ou talvez um olhar que dura uma eternidade. Flores, eu te amo mas vocês não pertencem a mim.

Fotos tiradas em Santiago do Chile