quarta-feira, 25 de junho de 2014

Dicas Netflix - Documentários

quarta-feira, 25 de junho de 2014
Eu posso dizer que eu sou uma Netflixmaníaca. Rs Achei uma das criações mais sensacionais os filmes via streaming, uma locadora online que você escolhe e assiste os filmes e nem precisa pagar individualmente por eles, mas por uma assinatura mensal. É muito mais fácil e cômodo, não é verdade?

 Apesar do Netflix ter mais filmes mais velhos do que novos pode ser um ponto positivo também. Eu já me surpreendi com vários filmes que eu nunca alugaria pela capa, mas assisti despretensiosamente. Documentários também é um gênero que eu nunca alugaria e só veria se estivesse passando na TV aberta. Em TV fechada passam muitos, mas eu escolhi não ter, por ser um gasto a mais e também porque eu não paro em casa.

A antena da TV aqui ficou dias e dias ruim e eu nem ligava, não sinto falta mesmo. Bom mas eu vou aqui indicar dois documentários que vi no Netflix ontem, que são fantásticos de bons. (viu, o Netflix até fez com que eu visse documentários e ficasse até curiosa para ver os outros.)

  1) BRAVE MISS WORLD















Documentário sobre o projeto de Linor Abargil, que foi Miss Mundo em 1998, contra o estupro. A própria personagem principal sofreu violência sexual por um agente de viagens hebreu que a levava da Itália para Roma, quando tinha apenas 18 anos. Dois meses depois ela venceu o concurso de Miss Mundo, o que deu visibilidade para que ela pudesse lutar contra seu agressor nos tribunais e jornais.

 Além disso, ela criou um site http://www.bravemissworld.com para contar a história de outras mulheres que sofreram abuso. Uma das partes mais emocionantes é quando ela vai na África, um país em que as mulheres tem mais probabilidade de serem estupradas do que educadas. Triste realidade. Ela conseguiu dar voz às mulheres africanas, que mesmo com tanta violência, conseguem compartilhar amor, música e esperança de que o mundo pode se tornar melhor apesar dos pesares.

Triste também é a maneira covarde como os agressores se defendem, dizendo que foi tudo consensual, que a culpa é da mulher, que ele não fez nada de errado. Outro absurdo é como acontecem estupros nas universidades, principalmente por garotos que são estrelas do time de futebol.

Pessoas que agem como se pudessem ter todas as mulheres do campus. Segundo o site de Linor, 1 em 4 estudantes universitárias são estupradas ou sofrem tentativas de estupro. Mesmo para quem não passou por isso, dá um arrepio uma vontade de ajudar essas mulheres. É bom ver e saber como dar suporte para alguém em que isso aconteceu na vida. Pode ser sua mãe, amiga, sogra ou mesmo uma desconhecida.





  2) NO IMPACT MAN



O segundo documentário é sobre uma família que ficou 1 ano evitando impacto ambiental durante seu consumo no dia a dia. O americano Colin Beavan morava em Nova York e se questionava como ele poderia ajudar o planeta de forma individual, com mudanças radicais em seus hábitos de vida. A família - Michelle Conlin (mulher) - Bella (filha) e o cão da família - tiveram que embarcar nessa ideia. É interessante pensar, nestes tempos de extremo consumo, o quanto podemos reciclar, reutilizar e mudar.

O documentário mostra o dia a dia da família durante o processo difícil de se livrar de hábitos tidos como essenciais por nós. Você pode até pensar - mas isso é radical demais! E é mesmo, poucas pessoas conseguiriam seguir com todos os passos que eles passaram. Mas causa muita reflexão, pois existem hábitos que podemos facilmente nos livrar. Fiquei triste como a imprensa atacou o projeto de Colin. Cheio de textos fúteis e irônicos, em principais e tradicionais jornais dos Estados Unidos.






O documentário foi um ótimo trunfo dele para mostrar o processo de forma mais humana, até com Colin lendo os comentários de haters na internet. Como as pessoas atacam outras com tanto ódio sem ao menos conhecer a história por outro lado. Hoje vivemos isso, você pode ver isso em qualquer comentário no Facebook. Pessoas xingando, desmerecendo outros a troco de nada. Absolutamente nada. Críticas sem fundamento que são protegidas pela tela de um computador.

É absolutamente compreensível, que Colin, depois dessa experiência, lançasse um livro sobre. O que eu acho perfeitamente normal, até porque ele precisa sustentar a sua família. Qual o problema? Ele une o útil ao agradável, compartilha e inspira pessoas e vende seu livro. Só de ver o documentário me inspirou e com certeza inspirou outras pessoas que querem viver uma vida feliz sem acúmulo de coisas que no final nos deixam mais infelizes. Deve haver um equilíbrio. Você compra, mas você doa. Enfim, algo desse tipo. E a família dele é encantadora, principalmente a baixinha Bella, super esperta!

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